I – Finalidade
Regulamentar a prova de Duelo 20 Segundos no âmbito da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo e de suas Filiadas.
II – Descrição da Prova
a) Distância
b) Alvo
c) Posição
d) Empunhadura
e) Ensaio
f) Prova
g) Comandos
a. “Seu tempo de 1 minuto de preparação começa a partir de agora”;
b. “Para a primeira série, carregar”;
c. “Atenção”
■ Após o comando “atenção”, as armas deverão ser empunhadas com uma ou duas mãos e apontadas para o solo e fazendo um ângulo não superior a 45º (quarenta e cinco graus) com a vertical;
■ Os alvos serão fechados, reabrindo após 7 (sete) segundos, permanecendo abertos durante 20 (vinte) segundos, tempo em que deverão ser realizados os disparos;
■ Encerrada a série, haverá tempo de 40 (quarenta) segundos para recarregar (não haverão novos comandos de “carregar”). A cada nova série haverá o comando “atenção”. d. O comando de “descarregar” poderá ser dado a qualquer momento que for necessário; e. Ao final da prova será dado o comando “Prova encerrada – armas em segurança”.
■ “Armas em segurança” significa: abertas e descarregadas sobre a bancada (com a utilização de safety flag ou fio de cor viva em sua câmara) ou em seus invólucros;
■ Não é permitido o municiamento durante o tempo de preparação;
■ Não será permitido o manuseio de armas e munições enquanto a pista estiver em segurança.
h) Falha de munição ou arma
Serão consideradas como zero, se não solucionados no tempo total destinado à prova.
i) Tiro Cruzado
Serão considerados como zero. O atleta que atingir o alvo de outro concorrente, quando identificado, será penalizado em 2 (dois) pontos. Na impossibilidade de se identificar qual é o tiro cruzado, será computado o valor mais alto, cabendo ao atleta que desejar que não lhe seja atribuído um impacto em seu alvo informar imediatamente ao árbitro.
j) Apuração
Os alvos deverão ser apurados na linha de tiro, sempre que possível, ao final das 4 (quatro) séries.
k) Penalização para disparos dados a mais
Serão computados os vinte impactos mais baixos e aplicada uma penalização de menos 5 (cinco) pontos no total.
III – Divisões
1. Revólver Calibre Menor
Calibre .22 com cano de até seis polegadas.
2. Revólver Calibre Maior
Calibres .32, .38, .357 Mag., 9mm,.454 Casul, 44 Mag. e .45 com cano de até seis polegadas.
3. Revólver Snub
Calibres.32, .38 e .357 Mag com cano de 2 (duas) ou 3 (três) polegadas.
4. Pistola Calibre Menor
Calibres .22 LR, 6,35mm com cano de até seis polegadas.
5. Pistola Calibre Maior
Calibres 7,65, .380, .38, .38 Super Auto, 9mm, .40, ou .45 com cano de até seis polegadas.
Observações
■ As divisões de Revólver serão disparadas em ação dupla ou simples, a critério do atleta.
■ A tolerância para o comprimento máximo do cano é de 5% (3,15” e 6,3”) – Eventos ou furos compensadores, se presentes, integram o comprimento máximo.
■ Para fins de manutenção será aceita a utilização de componentes similares aos originais em forma, dimensão e função, mesmo que adaptados de outra arma permitida.
■ Não serão permitidas pistolas utilizadas nas provas regulamentadas pela ISSF, tais como: Walther GSP e OSP, Pardini SP1, HP, GPE e K22(Pst), Feinwerkbau AW93, Hammerli P20 e 280, Morini CM84E, CM82M e CM32 e outras similares.
■ Não é permitido o uso de calças, sapatos ou botas de tiro ou qualquer outro equipamento, acessório ou expediente que vise facilitar o tiro, ou ainda, que contrarie o espírito destas regras.
■ Não é permitido o uso de talas anatômicas ou especialmente desenvolvidas para a mão do atleta. Talas anatômicas não se confundem com as empunhaduras semi-anatômicas como as de borranão ou madeira tipo Pachmayr, estas permitidas.
■ Óculos de tiro são permitidos, porém deverão seguir as regras da ISSF.
■ Casos omissos serão resolvidos segundo princípios do Regulamento do Campeonato Brasileiro de Carabina, Pistola e Rifle CBTE e Regulamento Geral de Carabina e Pistola da ISSF, nesta ordem.